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sábado, 5 de junho de 2010
A Cara da Morte
Colocar em diálogo os universos dos sonhos e da morte não é tarefa original. Muitos outros autores já estabeleceram essa associação, de modo direto ou indireto. Ao longo do texto, veremos que a mitologia grega Hypnos (sono) e Thanatos (morte) são irmãos, filhos da Noite (Nix).Portanto, está em nosso imaginário clássico aproximar esses universos: o sono pode ser vista como um estágio de lapidação da alma. Talvez em função deste imaginário de associações, investiga-se, com o intuito de se tentar dar sentido e lógica à morte, o conteúdo que o sono pode nos oferecer: o universo onírico, os sonhos. É possível se levantar, invetigar e compreender um imaginário como o da morte, que repassa a história humana desde que ela se inicia? Para responder a essa pergunta, e a tantas outras, que a obra faz uma síntese agradável de ler sobre como a morte foi imaginada no passado (Antiguidade clássica) e como, passando pela tradição cristã, chega a nossos dias.
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