quarta-feira, 30 de junho de 2010

Barbara Eden, de "Jeannie é um Gênio", lança autobiografia

A atriz americana Barbara Eden, famosa pelo papel-título do seriado de TV dos anos 1960 "Jeannie é um Gênio", está escrevendo um livro de memórias em que contará tudo sobre sua carreira em Hollywood, anunciou nesta terça-feira a editora Crown Publishing Group.


A autobiografia "Jeannie out of the Bottle" será lançada em 2011 e contará detalhes sobre a vida de Barbara Eden nas telas e fora delas com celebridades que incluem Elvis Presley, Warren Beatty, Clint Eastwood, Paul Newman, Marilyn Monroe, Lucille Ball e Larry Hagman, que contracenava com ela em "Jeannie."

"Como Jeannie, já passei tempo demais encerrada em uma garrafa. Está na hora de eu tirar a rolha da garrafa e falar das pessoas incríveis que tive a sorte de conhecer ao longo do caminho e dos altos e baixos de minha vida", disse Eden em comunicado à imprensa.

Nascida no Arizona, a atriz de 75 anos ficou famosa no seriado de TV representando a gênia de 2.000 anos de idade que se apaixona por um astronauta, representado por Hagman.

O seriado foi ao ar entre 1965 e 1970, teve 139 episódios e ganhou muitas reprises na TV a cabo e em emissoras de todo o mundo.

Barbara Eden trabalhou regularmente em musicais e outras peças de teatro, além de filmes no cinema e suas participações como convidada em outros programas de TV.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

E aí Arnaldo Jabor?


Bom dia a todos, sei que isso é um blog de literatura mas tenho uma mensagem muito importante para passar a vocês, e fiquem tranqüilos que não é sobre a bíblia.
Estava lendo uma matéria hoje pela manhã cujo o título era o seguinte "Político é profissional menos confiável no Brasil, segundo pesquisa.", e me perguntei, aonde estão estes entrevistados? Porque eles não se reúnem para combater o governo?
Acredito que estejam muito ocupados assistindo a copa do mundo, afinal só se fala nisso, e o que mais me indigna é que estamos em pleno ano de eleições. Patriotas? Só na hora de se reunir para beber cerveja e zombar do time adversário.
"Custo de campanhas pode até dobrar, estimam políticos e analistas…coordenadores de campanha se lançam às projeções e especialistas afirmam que falta transparência nos gastos." Será que é somente eu que está lendo estes acontecimentos?
Meus caros leitores, não sou nenhum crítico e nem me considero um, mas tenho todo o meu direito de manifesto. Futebol não paga suas contas, e não é uma estrelinha a mais em uma camiseta que vai fazer o seu país melhor!
Não tenho nada contra aos amantes desse esporte, mas meu intuito com esse post é fazer com que nossos leitores fiquem atentos a esses detalhes e passem isso adiante, pois enquanto isso, banqueiros, políticos e traficantes nadando no dinheiro que nem o bom e velho tio patinhas.
Cala a boca Galvão? Por que não adotar de uma vez o "Cala a boca Rede Globo"? Em pleno século XXI o pão e circo dominando esse tal de Brasil é realmente vergonhoso. E é em vocês que eu acredito e ainda tenho esperança, leitores que vão sempre em busca de informações, e como dizia um querido professor que tive no ensino médio "sedentos e vorazes pelo saber", por favor acordem!
ESTÃO TE ENGANANDO!!! E agora?

Aqui fica minha mensagem, e muito obrigado pela atenção.

Postado por Diego Zeferino (http://twitter.com/zeferinodiego)

domingo, 27 de junho de 2010

A ARTE DE NÃO FAZER GUERRA

Este livro mostra como você deve agir para conseguir boa sorte, sucesso e felicidade na vida pessoal e profissional, sem fazer guerras ou conflitos, e como é possível ser vitorioso utilizando técnicas simples e eficientes, baseadas na correção de atitudes negativas e no crescimento pessoal. Você verá que é possível se lapidar e se tornar brilhante, sem que para isso, tenha que apagar o brilho das outras pessoas. Você verá que tudo na vida depende de você, das suas atitudes e das suas escolhas; que o seu sucesso na vida pessoal e profissional está em suas mãos, e que é plenamente possível atingir os seus objetivos, sonhos e metas através de disciplina e atitudes adequadas. Verá também, que no seu caminho não existem adversários ou inimigos a serem destruídos e que sua luta é com você mesmo. Para você ter boa sorte, sucesso e felicidade, na vida pessoal ou profissional não precisa derrotar ninguém, pois nenhuma pessoa, além de você, é responsável por seu fracasso ou por seu sucesso; portanto não há porque fazer guerras, destruir pessoas, sentir inveja e querer o lugar do outro. Você aprenderá a arte de não fazer guerra, aprenderá fazer amigos, trabalhar em equipe e desenvolver-se como pessoa. Um dos propósitos deste livro é dizer-lhe que as atitudes negativas são as maiores causadoras de guerras, conflitos, discordâncias e desentendimentos entre pessoas, tanto nas suas vidas pessoais como profissionais, e também lhe mostrar que essas atitudes destroem pessoas e empresas.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Livro resume clássicos da literatura em poucos quadrinhos

A maioria dos grandes clássicos da literatura tem uma característica em comum: muita gente fala sorbe eles, mas pouca gente realmente os lê. E muitas pessoas se sentem envergonhada em dizer que não leu este ou aquele autor famosíssimo. Foi para resolver esse tipo de embaraço que o desenhista Henrik Lange e o roteirista Thomas Wengelewski lançaram o livro ''90 clássicos para apressadinhos''. Como o próprio nome indica, o livro resume 90 histórias importantes da literatura em apenas alguns quadrinhos com um texto curto, bem humorado e irreverente.

O tortuoso labirinto burocrático retratado por Kafka em O Processo, por exemplo, é descrito em três ''atos'':

''Josef K é preso no dia de seu aniversário. Não temos certeza por quê. Nem ele.''

''Ele entra em um labirinto de processos que não dão em nada. Se você já foi jurado alguma vez, sabe do que estamos falando.''

''No final, Josef K é morto sem saber por quê.''

O estilo ''curto e grosso'' se repete nas outras histórias. Apesar de ser indicado para as pessoas que não tem tempo ou paciência para ler, fica claro que o livro não foi feito para substituir a leitura dos grandes clássicos. Pelo contrário, ele pode até provocar a curiosodade dos leitores. A intenção fica bem mais para o lado do humor, de brincar com obras consideradas intocáveis.

No conceito de clássico dos autores, não há discriminação de nacionalidade, época ou estilo literário. Estão lá a Bíblia, Dom Quixote e Crime e Castigo, mas também outras obras onde o termo ''clássico'' se torna discutível, como O código da Vinci, de Dan Brown, e O Alquimista, de Paulo Coelho.

Além de 90 livros clássicos para apressadinhos, Lange também produziu, no mesmo estilo, 90 filmes clássicos para apressadinhos, que será lançado em breve no Brasil.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mãe de Michael Jackson se associa a empresário para lançar livro



E ai galera..
Ontem fez 1 ano da morte do rei do pop, Michael Jackson e em sua homenagem hje meu post vai pra ele.
Sua mae Katherine, de 80 anos, deve lançar um livro ainda nesta semana sobre o "rei do pop".A obra se chamara "Never can say goodbye: the Katherine Jackson story".
A obra inclui 150 páginas cheias de fotografias inéditas do artista, que faleceu em 25 de junho de 2009 em Los Angeles, vítima de uma intoxicação aguda de anestésicos.
Junto ao livro, Mann assegurou ao TMZ que trabalha com Katherine Jackson para levar sua vida ao cinema, e indicou que estão negociando a venda de 273 músicas inéditas do "rei do pop" que o empresário adquiriu após a compra de um depósito com pertences da família do artista.
Aparentemente, a família deixou de pagar a mensalidade do local, onde estava o material, que incluía canções gravadas por Michael e cerca de 20 mil fotografias.

No entanto, as intenções comerciais de Mann encontram a oposição dos gerentes do fundo fiduciário que controla o patrimônio deixado por Michael Jackson.

O advogado do fundo, Howard Weitzman, afirmou ao TMZ que Mann "pode escutar as canções em sua sala ou usá-las em suas festas, mas não tem absolutamente nenhum direito sobre a propriedade intelectual" do "rei do pop".

terça-feira, 22 de junho de 2010

Austríaca sequestrada por 8 anos lança memórias em setembro


A austríaca Natascha Kampusch vai relatar a história dos oito anos que passou presa em uma cela subterrânea em um livro de memórias que será lançado em setembro, informou um jornal na terça-feira.


O livro de 220 páginas, intitulado "3.096 Dias", será publicado em alemão em 8 de setembro, segundo o jornal austríaco Oesterreich e uma listagem na livraria online Amazon.

Kampusch, que está com 22 anos, fez manchetes em todo o mundo ao escapar de seu captor, Wolfgang Priklopil, em 2006. Priklopil suicidou-se horas mais tarde.

"É verdade que Kampusch está escrevendo sua autobiografia. É isso o que mais a está ocupando no momento", disse ao jornal o porta-voz dela, Wolfgang Brunner.

Kampusch, que desde sua fuga apresentou seu próprio talk show e fez várias aparições cuidadosamente planejadas diante da mídia, também está trabalhando sobre um filme sobre sua história, com lançamento previsto para 2012.

A Áustria voltou a ficar em estado de choque com um escândalo de abuso em 2008, quando veio à tona que Josef Fritzl mantivera sua filha Elisabeth presa em um porão por 24 anos e tivera sete filhos com ela. Fritzl está cumprindo pena vitalícia.

A mídia austríaca informou que tanto Elisabeth quanto seu pai também estão redigindo as histórias de suas vidas.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Entrevista com o Vampiro


Quem ainda não viu este filme? Um filme que conseguiu juntar três grandes atores, e que mostra que os vampiros realmente tem consciência, fato que não existiam em outros filmes da época sobre o tema. É claro que isto só poderia sair do imaginário de uma grande escritora como Anne Rice.
Lembro que eu tinha uns 6 anos quando assisti este filme pela primeira vez, e foi onde despertou meu interesse por vampiros. Ganhei o livro de minha namorada este ano e terminei de lê-lo semana passada, e cabe ressaltar que este livro é bem melhor que o filme!

Veja o trailer do filme


Por hoje é só e espero que tenham gostado do post, uma ótima semana a todos. E não esqueçam de participar de nossa comunidade no orkut! http://www.orkut.com.br/Main#Community?rl=cpp&cmm=99961203



Postado por Diego Zeferino (twitter: zeferinodiego)

domingo, 20 de junho de 2010

O canto do beija-flor

Parece triste,
a rosa branca.

Não foi molhada pela chuva
que prometeu cair,
nas últimas horas.

O sol embassado
e o mormaço
foram a sua companhia.

Teve a noite,
teve o dia,
e seu amor não chegou.

Não chegou,
para gotejar sobre ti,
palavras de amor.

Vestiu-se de branco a rosa,
um branco tão branco
com rosto de paz.

Seu pólen amarelo,
singelo
atraiu o beija-flor,
que num vôo leve
admirou sua cor.

Cantou o beija-flor,
não há nada mais bonito,
que o amor proibido
escondido nessa flor.
O canto do beija-flor...

Jairo Matos

sábado, 19 de junho de 2010

Livro indaga por que os videogames importam

Os videogames quase dominaram a vida de Tom Bissell, arremessando-o a um surto de jogar Grand Theft Auto e cheirar cocaína que durou meses. Mas, como todo bom escritor, ele pelo menos tirou um livro de suas experiências e talvez uma virada em sua carreira.O livro de Bissell, "Extra Lives: Why Video Games Matter", saiu este mês pela Pantheon, uma editora do grupo Random House, e combina uma visão crítica dos videogames como forma de arte, comentário social e memórias pessoais. As pesquisas dele o levaram a mergulhar tão fundo no mundo dos videogames de jogá-los a conversar com alguns dos principais criadores mundiais de jogos que o próximo trabalho em sua carreira será roteirizar um jogo. Bissell, conhecido por livros de viagens cabeça e exóticos, espera que outros escritores literários sigam seu exemplo. O currículo passado de Bissell não indicava que seu futuro poderia envolver os videogames. Ele é autor de um livro de contos, "God Lives in St. Petersburg", de um livro de viagem sobre a guerra do Vietnã e seu pai, "The Father of All Things", e de um livro sobre o Uzbequistão e a Quirguízia chamado "Chasing the Sea". Mas ele se apaixonou pelos videogames e decidiu escrever sobre os motivos para que devam ser considerados uma forma tão significativa quanto outros suportes estabelecidos da cultura pop, como livros e filmes.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Androginia nas Artes

De acordo com as descrições feitas nos diálogos de O Banquete, do filósofo grego Platão (428-348 ou 427-347 a.C.) andróginos (do grego andrós, aquele que fecunda, o macho, o homem viril; e guynaikós, mulher, fêmea), são seres esféricos que possuem os dois sexos ao mesmo tempo, quatro mãos, quatro pernas e duas faces idênticas e opostas. Fortes, eles tentam transpassar o Olimpo, montanha sagrada onde moram os deuses gregos, e assumir o poder. Diante da ameaça, Zeus, senhor dos céus, corta os andróginos ao meio. Criando, e enfraquecendo, o homem e a mulher e condenando-os a buscar a outra metade para, assim, curar a angustiada e ferida natureza humana.

À parte a lenda, a imagem do andrógino sempre esteve presente no mundo das artes. Seja por motivos políticos, sociais ou simplesmente estéticos, o gênero perpetuou e ressaltou a beleza das características opostas quando fundidas.

Morre o escritor português José Saramago aos 87 anos


Morreu na madrugada desta sexta-feira (18) o escritor português e prêmio Nobel de literatura José Saramago, aos 87 anos, em Tías, Lanzarote, Espanha.

José de Sousa Saramago nasceu na aldeia portuguesa de Azinhaga, província de Ribatejo, no dia 16 de novembro de 1922, embora no registro oficial conste o dia 18. Filho dos camponeses sem terra José de Sousa e Maria da Piedade, mudou-se para Lisboa aos 2 anos, onde viveu grande parte de sua vida.

O escritor deveria ter sido registrado com o mesmo nome do pai, mas o tabelião acrescentou o apelido pelo qual o chefe da família era conhecido na aldeia, Saramago, que também dá nome a uma planta que serve de alimento para os pobres em tempos difíceis.

Saramago concluiu os estudos secundários em uma escola técnica, mas não pode cursar a universidade por dificuldades financeiras. Sua primeira experiência profissional foi como mecânico. Fascinado pela literatura desde jovem, visitava com grande freqüência a Biblioteca Municipal Central Palácio Galveias, na capital portuguesa. Foi só aos 19 anos, com dinheiro emprestado de um amigo, que conseguiu comprar pela primeira vez um livro.

Além de mecânico, o escritor português trabalhou como desenhista, funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Durante doze anos, foi funcionário de uma editora, onde ocupou os cargos de diretor literário e de produção.

Publicou o seu primeiro romance, Terra do Pecado, em 1947. Em 1955, começou a fazer traduções de autores como Hegel, Tolstói e Baudelaire para aumentar os rendimentos. Seu próximo livro, Clarabóia, foi rejeitado pela editora e permanece inédito até hoje.

O escritor só publicaria um novo livro, Os Poemas Possíveis, (1966), dezenove anos depois do primeiro. Entre 1972 e 1973, foi comentarista político do Diário de Lisboa, coordenando durante alguns meses o suplemento cultural do jornal. Em um espaço de cinco anos, publicou sem grande repercussão mais dois livros de poesia, Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975).

O escritor fez parte da primeira diretoria da Associação Portuguesa de Escritores. Entre abril e novembro de 1975 foi diretor-adjunto do Diário de Notícias, quando os militares portugueses, reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos, demitiram diversos funcionários. A partir de 1976, o escritor português passou a viver exclusivamente de seu trabalho literário.

No ano seguinte, o autor voltou a escrever romances, gênero que o tornou mundialmente conhecido. A partir desta época, sua produção literária cresce consideravelmente, mas é em 1980 que Saramago dá uma grande guinada em sua produção literária, com a publicação de Levantado do Chão.

Segundo diversos críticos, a obra marca o início do estilo que o consagrou, destacado por frases e períodos extensos, que as vezes ocupam mais de uma página e são pontuados de maneira anti-convencional. Os diálogos entre os personagens costumam aparecer inseridos nos próprios parágrafos que os antecedem, de forma a extinguir o uso de travessões em seus livros.

Com a censura do governo português à apresentação do livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) para o Prêmio Literário Europeu sob alegação de que a obra ofendia os católicos, o escritor mudou-se para a ilha de Lanzarte, nas Canárias.

Em 1993, Saramago começou a escrever um diário, Cadernos de Lanzarote, em cinco volumes. Dois anos depois, publicou o romance O Ensaio Sobre a Cegueira, que será transformado em filme em 2008, com direção assinada por Fernando Meirelles.

No mesmo ano em que publicou Ensaio Sobre a Cegueira, recebeu o prêmio Camões e em 1998, foi laureado com o prêmio Nobel de literatura, o primeiro dado a um escritor de língua portuguesa.

"Estava no aeroporto prestes a embarcar quando chegou a notícia de que tinha ganho o Prêmio Nobel. Houve um momento de alegria, os meus editores de Madrid, que estavam comigo, abraçaram-me. Depois encaminhei-me na direção da saída e, por mais estranho que pareça, era um corredor muito comprido e deserto. Eu com a minha malinha de mão, com a minha gabardina no braço, passei de repente da alegria enormíssima da notícia que tinha recebido, para a solidão mais completa. Naquele momento a sensação que tive, claro que eu dava por mim numa grande alegria, era uma espécie de serenidade: pronto aconteceu", afirmou o escritor sobre o prêmio.

Considerado por especialistas um mestre no tratamento da língua portuguesa, em 2003 o escritor português foi considerado pelo crítico norte-americano Harold Bloom como o mais talentoso romancista vivo. Seus livros foram traduzidos para mais de vinte línguas, como sueco, romeno e húngaro.

Comunista ferrenho, Saramago teve sua carreira pontuada por polêmicas causadas por suas opiniões sobre religião, terrorismo e conflitos. Em entrevista ao jornal O Globo, Saramago criticou a posição de Israel no conflito contra os palestinos, afirmando que "os judeus não merecem a simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto".

A Anti-Defamation League (ADL), um grupo judaico que defende direitos civis, caracterizou estes comentários como sendo anti-semitas.

O ano de 2004 destaca-se pela publicação de Ensaio Sobre a Lucidez. No ano seguinte, Saramago escreveu As Intermitências da Morte, em que divaga sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência, fazendo uma crítica a socidedade moderna.

Em 2007, o Nobel de literatura anunciou que pretendia criar uma fundação com o seu nome cujo objetivo é preservar e estudar sua obra literária e espólio e ainda tomar partido em grandes e pequenas causas.

Família
Saramago casou-se pela primeira vez em 1944 com Ilda Reis, com quem teve uma filha, Violante, que nasceu em 1947. O escritor permaneceu casado com Ilda por 26 anos.

Após se divorciar, em 1970, iniciou um relacionamento com a escritora portuguesa Isabel da Nóbrega, que duraria até 1986.

Em 1988, o prêmio Nobel de Literatura casou-se novamente com a jornalista e tradutora espanhola María Del Pilar Del Río Sánchez, com quem permaneceu até a sua morte.

Obras publicadas

Poesia
Os Poemas Possíveis, 1966
Provavelmente Alegria, 1970
O Ano de 1993, 1975

Crônica
Deste Mundo e do Outro, 1971
A Bagagem do Viajante, 1973
As Opiniões que o DL Teve, 1974
Os Apontamentos, 1976

Viagens a Portugal, 1981

Diários
Cadernos de Lanzarote I, 1994
Cadernos de Lanzarote II, 1995
Cadernos de Lanzarote III, 1996
Cadernos de Lanzarote IV
Cadernos de Lanzarote V

Teatro
A Noite, 1979
Que Farei Com Este Livro?, 1980
A Segunda Vida de Francisco de Assis, 1987
In Nomine Dei, 1993
Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido, 2005

Conto
Objeto Quase, 1978
Poética dos Cinco Sentidos - O Ouvido, 1979
O Conto da Ilha Desconhecida, 1997

Romance
Terra do Pecado, 1947
Manual de Pintura e Caligrafia, 1977
Levantado do Chão, 1980
Memorial do Convento, 1982
O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
A Jangada de Pedra, 1986
História do Cerco de Lisboa, 1989
O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1991
Ensaio sobre a Cegueira, 1995
A Bagagem do Viajante, 1996
Todos os Nomes, 1997
A Caverna, 2000
O Homem Duplicado, 2002
Ensaio Sobre a Lucidez, 2004
As Intermitências da Morte, 2005
As Pequenas Memórias, 2006
A Viagem do Elefante, 2008
Caim, 2009

Prêmios
Portugal
Prêmio da Associação de Críticos Portugueses por A Noite, 1979
Prêmio Cidade de Lisboa por Levantado do Chão, 1980
Prêmio PEN Clube Português por Memorial do Convento, 1982 e O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984
Prêmio Literário Município de Lisboa por Memorial do Convento, 1982
Prêmio da Crítica (Associação Portuguesa de Críticos) por O Ano da Morte de Ricardo Reis
Prêmio Dom Dinis por O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1986
Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores O Evangelho Segundo Jesus Cristo, 1992
Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prêmio Camões, 1995

Itália
Prêmio Grinzane-Cavour por O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1987
Prêmio Internacional Ennio Flaiano por Levantado do Chão, 1992

Inglaterra
Prêmio do jornal The Independent por O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1993

Internacionais
Prêmio Internacional Literário Mondello (Palermo), pelo conjunto da obra, 1992
Prêmio Literário Brancatti (Zafferana/Sicília), pelo conjunto da obra, 1992
Prêmio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), 1993
Prêmio Consagração SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), 1995
Prêmio Nobel da Literatura, 1998

Fonte: Redação Terra

Postado por: Daniel Correa

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O fundo do poço é no Egito

Tivesse sido contratado para escrever um livro-reportagem a respeito do Egito, o escritor Joca Reiners Terron teria feito um belíssimo trabalho. O grosso do seu recém-lançado Do Fundo do Poço Se Vê a Lua tem tudo para ser classificado como jornalismo literário, esse gênero que gosta de transformar o simples e objetivo em grande evento. Tudo certo, se Terron não tivesse que entregar um romance ou coisa que o valha. E aí sua caudalosa prosa desanda.


Do Fundo do Poço é mais um dos livros escritos a partir do projeto Amores Expressos, bancado em parte pela Companhia das Letras e que levou 17 autores para passar um mês em cidades do mundo com a promessa de voltarem com um história de amor ambientada nesses lugares. Daí já saíram obras que se passam em Lisboa (Estive em Lisboa e Lembrei de Você, de Luiz Ruffato), Buenos Aires (Cordilheira, de Daniel Galera) e São Petesburgo (O Filho da Mãe, de Bernardo Carvalho).

Terron foi para o Cairo, capital egípcia. E pela descrição pormenorizada que faz de cenários, pessoas, hábitos, histórias e lendas, a impressão não foi das melhores. É possível se imaginar castigado pelo vento incessante que enche todas as mucosas de areia enquanto taxistas, comerciantes e toda sorte de malandros de rua tentam, o tempo todo, te ludibriar de alguma forma.

Uma filial do inferno, não há dúvida, mas é para onde segue William, um dos protagonistas da trama. Ele está atrás do irmão gêmeo, Wilson, travesti desaparecido há vinte anos e com o qual nutre uma relação que se revelará mortal. Se revelará entre aspas, porque o leitor experimentado em tramas de mistério não terá dificuldade em entender o que está acontecendo logo nos primeiros capítulos e será capaz de desenhar um final que cumprirá sem muita margem de erro suas expectativas.

Com exceção das soluções criadas aparentemente no desespero, como personagens secundários que tornam-se pivôs de grandes reviravoltas, deixando o leitor se perguntando onde foi que ele deixou escapar alguma evidência. Mas não deixou, porque não existem evidências nesse caso. Ou a solução é óbvia ou ela surge como que por magia para resolver a questão.

O próprio Egito entra na história de maneira um tanto canhestra: Wilson é obcecado pela Cleópatra de Elizabeth Taylor desde a puberdade. Por isso, vai para o Cairo. Simples assim. Se ao invés do filme de Joseph Mankiewicz o rapaz tivesse saído do armário com a Liza Minnelli de Cabaret, a história se passaria em Berlim sem maiores problemas.

O que por outro lado não é um demérito, já que a intenção de Terron parece ter sido a de trabalhar a questão da identidade independente de lugar ou tempo. Só que não consegue competir com o belo livro-reportagem sobre o deserto.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Divulgação do Blog no Youtube

Bom dia galera, sexta-feira eu e meu amigo Marcos Ribas fomos até a Weird Store em Balneário Camboriú - SC (situada na rua 1300 próximo ao Bradesco - 0xx47 3264-4144 http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=7860301302192625523), para gravarmos o vídeo de divulgação do nosso blog.
No vídeo temos um pobre rapaz (Eu) tentando ler um livro, porém, uma série de ruídos impossibilita o garoto de realizar tal feito. Ao final do vídeo ele apela por grandes fones de ouvido e é claro, a leitura de nosso blog.
A princípio as cenas seriam gravadas em vários lugares, mas infelizmente a chuva nos impossibilitou.

Confiram o resultado dessa tragédia:



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Postado por Diego Zeferino (Twitter: http://twitter.com/zeferinodiego)

Medo e Delírio em Las Vegas


"Medo e delírio em Las Vegas" é a obra-prima de Hunter Thompson, que ganha edição especial no Brasil, com as ilustrações ensandecidas de Ralph Steadman. O livro é baseado em incidentes da vida do autor. A história mostra seu protagonista, Raoul Duke, e seu advogado, Dr. Gonzo, indo para Las Vegas para alcançar o famoso Sonho Americano através do uso de drogas, muitas drogas. A obra foi primeiramente publicada em duas partes na revista Rolling Stone em 1971, e como livro, foi impresso em 1972, onde, posteriormente, foi adaptado para o cinema com o mesmo título em 1988 pelo diretor Terry Gilliam ("Monty Python", "Os doze macacos"), estrelando Johnny Depp e Benicio Del Toro.
Tanto o filme quanto o livro são excelentes e fica minha recomendação à todos os leitores de nosso blog.
Espero que tenham gostado, e como sempre, deixarei aqui o trailer do filme para os interessados.


Postado por Diego Zeferino (Twitter: www.twitter.com/zeferinodiego)







domingo, 13 de junho de 2010

O que é ser poeta?

Ser poeta é ser um pouco louco,
é ser louco por um pouco...
Ser poeta é ser intenso, tenso,
por este mundo imenso.
Ser poeta é ser isso ou aquilo...
é ser nada por quase tudo,
é ser tudo por quase nada.
Ser poeta é fazer parte
desta parte que reparte a arte.
A arte de fazer a sua parte.

Silvia Trevisani

sábado, 12 de junho de 2010

"Cem anos de solidão" será traduzido para língua indígena wayuunaiki



"Cem anos de solidão", a obra máxima do prêmio Nobel de Literatura de 1982, Gabriel García Márquez, será traduzida em menos de um ano para a língua wayuunaiki dos indígenas Wayúu, que compartilham a fronteira norte entre a Colômbia e a Venezuela, informou hoje o encarregado da tradução, Félix Carrillo.

A língua dos indígenas Wayúu de La Guajira da Colombia e El Zulia da Venezuela é o 36º idioma para o qual a obra de "Gabo" é traduzida.

A ministra de Cultura colombiana, Paula Marcela Moreno, disse que o wayuunaiki é uma das línguas mais vivas do país e por isso é importante iniciar esse projeto.

O trabalho também estará a cargo de alguns indígenas Wayúu da Colômbia e da Venezuela, sob a coordenação de Carrillo.

O tradutor acrescentou que já têm preparados os trâmites legais e administrativos para que em menos de um ano os Wayúu possam ler em sua língua a obra de Márquez

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Último livro da série "Crepúsculo" dará origem a dois filmes

Los Angeles (EUA), 10 jun (EFE).- A última parte da saga "Crepúsculo" chegará aos cinemas dividida em dois filmes, sendo que o primeiro estreará nos Estados Unidos em 18 de novembro de 2011, informou nesta quinta-feira o estúdio Summit Entertainment.

Os dois filmes serão feitos a partir do livro "Amanhecer", que encerra a saga criada por Stephenie Mayer que se tornou um grande sucesso também no cinema.

Como já tinha sido anunciado em abril, o vencedor do Oscar de melhor roteiro por "Deuses e Monstros" (1998), Bill Condon, dirigirá as duas produções.

O roteiro de "Amanhecer" está sendo escrito na atualidade por Melissa Rosenberg, que adaptou para o cinema a obra de Mayer. Os filmes voltarão a ser protagonizados por Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner. A produção começará no fim do ano.

O final de "Crepúsculo" decifrará muitos dos segredos e mistérios da saga, que traz um universo de vampiros românticos, fugindo da imagem tétrica e sinistra que a literatura e o cinema criaram deles historicamente.

O primeiro filme, "Crepúsculo" (2008), dirigido por Catherine Hardwicke, arrecadou cerca de US$ 400 milhões em todo o mundo, enquanto a sequência "Lua Nova" (2009), de Chris Weitz, conseguiu mais de US$ 700 milhões.

"Eclipse", terceira parte da saga, obra de David Slade, chega às salas dos EUA no próximo dia 30. EFE

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Seleção portuguesa lamenta assalto a 3 jornalistas na África do Sul
















A seleção de Portugal lamentou "os incidentes" ocorridos nesta madrugada em um hotel de Magaliesburgo (África do Sul), onde três jornalistas foram assaltados.

Em comunicado emitido pela Federação Portuguesa de Futebol, os jogadores portugueses se solidarizaram com os jornalistas que faziam a cobertura de imprensa da equipe na Copa do Mundo.

"A equipe reitera a importância das questões de segurança, tanto da seleção quanto de todos os profissionais que a acompanham, junto às forças de segurança locais", afirma a Federação.

Por volta das 5h local (0h de Brasília), dois jornalistas portugueses e um espanhol foram assaltados por homens armados que invadiram seus quartos, roubando deles todo o equipamento de trabalho.

Os assaltantes roubaram material fotográfico, computadores, roupas, documentos e as credenciais do Mundial, mas os jornalistas não sofreram agressões.

Portugal está no Grupo G do Mundial ao lado de Brasil, Coreia do Norte e Costa do Marfim. A estreia acontece no dia 15 de junho, contra a seleção africana da chave.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Livro discute se a internet está 'destruindo mentes'

Quando o autor Nicholas Carr iniciou as pesquisas para o livro que busca descobrir se a internet está destruindo as mentes das pessoas, ele restringiu seu acesso a e-mails e desativou suas contas no Twitter e no Facebook.

Seu novo livro "The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains" ("O que a internet está fazendo com nosso cérebro") argumenta que os últimos avanços da tecnologia nos tornou menos capazes de pensamento aprofundado. Carr se descobriu tão distraído que não podia trabalhar no livro enquanto estava conectado.

"Eu descobri que minha incapacidade de me concentrar é uma grande deficiência", disse Carr.
"Então, abandonei minhas contas no Facebook e no Twitter e reduzi o uso de e-mail de modo que eu apenas checava algumas vezes por dia em vez de a cada 45 segundos. Descobri que esse tipo de coisa realmente faz a diferença", afirmou ele.

Depois de inicialmente se sentir "perdido" por sua súbita falta de conexão on-line, Carr afirmou que após algumas semanas foi capaz de se concentrar em uma tarefa por um período sustentado e, felizmente, conseguiu terminar seu trabalho.

Carr escreveu um artigo para a revista Atlantic Magazine em 2008 em que trouxe a público a famosa dúvida "O Google está nos tornando estúpidos?" e resolveu estudar mais fundo como a internet altera nossa mente.

O livro examina a história da leitura e aborda como o uso de diferentes mídias muda o cérebro. Explorando como a sociedade mudou da tradição oral para a palavra escrita e para a internet, ele detalha como a mente se reorganiza para se ajustar a novas fontes de informações.
A leitura na internet mudou de forma fundamental a maneira como nós usamos o cérebro, segundo o autor.

Encarando uma enxurrada de textos, fotos, vídeos, músicas e links para outras páginas, além de incessantes interrupções geradas por mensagens de texto, emails, atualizações no Facebook, tweets, blogs e feeds RSS, nossa mente se acostumou a navegar e a escanear informações.

Como resultado, desenvolvemos habilidades na tomada de decisões rápidas, particularmente as baseadas em estímulos visuais, afirma Carr. Mas, agora, a maioria de nós lê com pouca frequência livros, ensaios longos ou artigos que nos ajudam a concentrar e sermos mais introspectivos e contemplativos, diz o autor.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pornô


Já que meu post da semana passada foi sobre Trainspotting, nada melhor do que dar continuidade ao tema. Pornô é um romance com humor ácido e surpreendente do escritor escocês Irvine Welsh, e retrata os personagens de Trainspotting uma década depois, quando seus caminhos se cruzam novamente em Leith, envolvendo dessa vez o tema pornografia ao invés do uso de heroína.
"Sick Boy" se sente um fracassado. Casou, teve filhos e se divorciou. Apesar do fato de ainda achar que é mais esperto que os outros à sua volta, ainda não se tornou rico como imaginava. Novas chances que surgem o levam a crer que sua única possibilidade de chegar lá é produzindo um filme pornográfico. Para isso no entanto, ele precisa entrar em contato com alguns amigos do livro anterior, os quais ele gostaria de ter esquecido.
Esta seqüência se aproveita de idéias oriundas da adaptação de Trainspotting para o cinema. O maior exemplo disto é o fato de "Spud" ter recebido parte do dinheiro roubado por Renton, que é mostrado no filme, mas não é mencionado no livro.

Fico por aqui mais uma vez e espero que curtam post, bem como, leiam o livro.

Postado por Diego Zeferino (http://twitter.com/zeferinodiego)

domingo, 6 de junho de 2010

Rotina entediante

Todos os dias, ao me acordar,
me lembro e me esqueço
me renovo e esmoreço
num sobressalto assustado
de mais um despertar.

Me levanto,
bebo uma água sem gosto
e me lavo,
sem esperar me limpar.

Me olho no espelho
me assusto e me chateio
porque a imagem refletida
revela o meu pesar.

Vou ao trabalho
num tédio sem fim...
imploro ao tempo
que apresse seu ponteiro
e tenha piedade de mim.

Mas o tempo custa a passar
tornando meu dia penoso
e eis que dói em todo o meu corpo...

Porque quando, enfim,
eu me concentro
do nada eu me relembro
do grito sufocado
que, infelizmente,
nunca saiu de mim.

E quando, finalmente,
volto para casa,
sorumbática, calada,
eu me rendo à insensatez
pois serena, enlouqueço
e louca eu me esqueço
de tudo outra vez.

Marcela Arôxa

sábado, 5 de junho de 2010

A Cara da Morte


Colocar em diálogo os universos dos sonhos e da morte não é tarefa original. Muitos outros autores já estabeleceram essa associação, de modo direto ou indireto. Ao longo do texto, veremos que a mitologia grega Hypnos (sono) e Thanatos (morte) são irmãos, filhos da Noite (Nix).Portanto, está em nosso imaginário clássico aproximar esses universos: o sono pode ser vista como um estágio de lapidação da alma. Talvez em função deste imaginário de associações, investiga-se, com o intuito de se tentar dar sentido e lógica à morte, o conteúdo que o sono pode nos oferecer: o universo onírico, os sonhos. É possível se levantar, invetigar e compreender um imaginário como o da morte, que repassa a história humana desde que ela se inicia? Para responder a essa pergunta, e a tantas outras, que a obra faz uma síntese agradável de ler sobre como a morte foi imaginada no passado (Antiguidade clássica) e como, passando pela tradição cristã, chega a nossos dias.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Evangeline Lilly, de 'Lost', quer se tornar escritora de livros infantis

Genteee olha que legal, pra quem é fã do seriado lost Evangeline Lilly, a Katie de "Lost", quer se tornar escritora de livros infantis agora que a série acabou. Eu particulamente adoro ela.Em entrevista a Craig Ferguson, ela falou sobre o personagem de uma de suas histórias. É um ser de nome engraçado, "Squickerwonkers", que faz trocadilhos, é rápido ao adivinhar piadas e tem um segredo.



"Talvez eu publique", disse Lilly, sendo encorajada pelo apresentador. "Publique, quem sabe não vira um filme?".

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Livro de memórias de cirurgião fala sobre plásticas de Marilyn Monroe




O livro de memórias do cirurgião-plástico Norman Leaf, "Are Those Real?", fala sobre cirurgias plásticas de Marilyn Monroe, morta em

1962. De acordo com o livro, a atriz teria feito um implante no queixo e rinoplastia (cirurgia para correção do nariz), nunca admitidas pela estrela.



Leaf, que foi um dos cirurgiões mais famosos de Hollywood por 35 anos, não foi o responsável pelas operações. O médico herdou o prontuário médico de Marilyn de um antigo colega, Michael Gurdin, um proeminente cirurgião na década de 50.



Segundo os documentos, Marilyn fez um implante de colágeno no queixo em 1954, deixando uma pequena cicatriz embaixo do queixo. Não havia notas sobre a rinoplastia, mas segundo depoimentos do médico que a atendia, Marilyn teria feito uma cirurgia no nariz.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Geraldo Holanda Cavalcanti é eleito novo imortal da ABLca


O poeta, tradutor, ensaísta e memorialista Geraldo Holanda Cavalcanti foi eleito na tarde desta quarta-feira (2) o sucessor da cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, a ABL.

O posto era ocupado anteriormente pelo bibliófilo José Mindlin, morto aos 95 anos em fevereiro.

Concorriam ao posto, além de Cavalcanti, o sambista Martinho da Vila, o sociólogo e tradutor Muniz Sodré e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau.

Cavalcanti foi diplomata por mais de 40 anos, tendo sido embaixador no México, na Unesco e na União Europeia. Estreou na poesia em 1964, com "O Mandiocal de Verdes Mãos". Em 1998, publicou "Poesia Reunida", pelo qual conquistou o prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores, no ano 2000.

Por seu trabalho como tradutor recebeu, na Itália, em 1998, o Prêmio Internazionale Eugenio Montale. No ano seguinte, recebeu o Prêmio Paulo Rónai de Tradução, da Fundação Biblioteca Nacional, pela antologia bilíngue de Salvatore Quasimodo, e em 2006, o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras pelo ensaio-literário e tradução de "O Cântico dos Cânticos". Publicou, ainda, traduções de poetas de língua espanhola --o colombiano Álvaro Mútis e o mexicano Carlos Pellicer.

Suas publicações mais recentes são "Encontro em Ouro Preto" (contos, 2007) e "As Desventuras da Graça" (memórias, 2010), ambos pela editora Record.

Fonte: UOL

terça-feira, 1 de junho de 2010

Escritor Wilson Bueno é encontrado morto em Curitiba


O escritor paranaense Wilson Bueno, de 61 anos, foi encontrado morto no início da noite desta segunda-feira (31) na casa onde morava, no Bairro Santa Cândida, em Curitiba, no Paraná.

A polícia suspeita que ele foi assassinado com um golpe de arma branca no pescoço durante tentativa de assalto, ainda na noite de domingo. De acordo com peritos do IML (Instituto Médico Legal), Bueno também apresentava várias lesões pelo corpo.

O corpo foi encontrado por um amigo do escritor chamado pela diarista, que estranhou ele não aparecer até o fim da tarde. Criador do jornal cultural "Nicolau", Bueno é autor de 13 livros, como a coletânea de contos "Bolero’s Bar" (1986) e a novela "Mar Paraguayo", lançada em 1992, com a qual ganhou projeção internacional. Ele também assinava resenhas sobre críticas literárias no jornal "O Estado de São Paulo"

Fonte: UOL