quinta-feira, 29 de abril de 2010

Biografia de Angelina Jolie esclarece a polêmica trajetória da atriz desde a infância até a maternidade



nem sempre Angelina esteve tão autoconfiante e feliz. Desde a infância, a mulher que hoje é exemplo de beleza e talento passou por momentos de depressão, já se achou feia, pensou em ser diretora de funeral, e até chegou a cogitar o suicídio.

Em 208 páginas, Rhona desvenda uma mulher sempre muito intensa em relação a tudo: carreira, amores, família. A autora começa abordando a relação de amor e ódio entre Angelina e o pai, Jon Voight, que abandonou a família quando ela ainda era criança. E talvez aí esteja todo o princípio das famosas "bizarrices de Angelina", como a obsessão por facas e a automotilação, que ela iniciou aos 14 anos, idade em que perdeu a virgindade.
"Enquanto muitas crianças pediam aos pais um cachorrinho ou um gatinho, Angelina estava muito satisfeita com seu lagarto de estimação, Vladimir, e com sua cobra chamada Harry Dean Stanton, como o ator. Certa vez, ela disse em uma entrevista: 'Enquanto outras meninas queriam ser bailarinas, eu queria ser vampira'.", diz um trecho.

De acordo com o livro, foram os primeiros filmes fracassados que levaram a atriz a pensar no suicídio. Rhona conta que, como uma das características de Angelina é a total entrega aos personagens, ela sofria intensamente - física e psicologicamente - a consequência de tanto envolvimento. Com detalhes, a obra retrata também como foram seus dois primeiros casamentos, o envolvimento com mulheres, o uso de drogas, e os trabalhos que determinaram a virada em sua carreira: o premiado papel como a viciada Gia Garangi, no filme "Gia - Fama e destruição"; a atuação em "Garota, interrompida", que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante; e o desempenho na série de filmes "Lara Croft", que a consolidou definitivamente como símbolo sexual. O livro tem alguns problemas, como a falta de especificação de quando e para quem foram dados alguns relatos de Angelina - o que não chega a atrapalhar de fato a leitura.

"Jolie contou: Eu fumava muito, bebia demais, sofria de insônia e, como todas as pessoas que conheço, era desequilibrada. Tive de passar por um reajuste completo quando comecei a filmar 'Lara Croft: Tomb Raider'.", diz o livro.

O livro mostra que, ao abrir os olhos para os problemas dos refugiados, e com o despertar do instinto materno, Angelina teve sua vida transformada. Parece que, o tempo todo, o que ela buscava era a reconstrução de uma família perdida ainda quando criança. Segundo a obra de Rhona Mercer, foi o encontro com Brad Pitt durante a gravação de "Sr. e sr. Smith" que proporcionou esse sonho velado de Angelina e a deixou realizada, após a adoção de mais duas crianças, e o nascimento de outras três. Talvez, após ler a biografia de Angelina, fique mais fácil entender tamanha disposição para gravar "Salt".

2 comentários:

  1. Parabens, adorei o texto... nem sabia que tava saindo uma biografia dela.

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  2. adorei o post tambem, já sabia que estava saindo sua biografia mas nem imaginava que ela já foi uma pessoa problematica.

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